sexta-feira, 1 de maio de 2009

A compreensão da razão do nascer, viver e morrer – de existirmos.

Quando da primeira respiração choramos; à infância somos castigados por tirarmos notas baixas nas escolas de boletins fajutos; ao saber que chegamos à idade adulta – não necessariamente amadurecidos, pagamos impostos aviltantes, elegemos políticos corruptos para nos dirigir e a Nação, acreditamos em demônios – que são os outros. E, por fim, nos preparamos para morrer dignamente. Imaginem! Velhos gulosos, arengueiros, metidos a sábios do que nunca aprenderam, esperando livrar-se, ao menos, do sepultamento em covas rasas e indigentes, ou pior, tarjados de um “aqui jaz” mais um deprimido barnabé aposentado com um salário mínimo – eis o fim do poço.

E o velho mestre Sartre ainda levantou a bola filosófica do existencialismo, do sentido e fingido, que, segundo Gide, são dois sentimentos que já não se confundem, mas quase se confundem. Desse modo, possivelmente temos de escolher, tal Mathieu comentou: não ser nada ou fingir o que se é.
Se para a crendice católica e seguidores de linhas diversas e concernentes, testamenteiros da criação do mundo, Deus criou o homem à sua Imagem e Semelhança; tirou-lhe uma costela e da mesma fez a mulher, sugerindo-lhes a procriação direcionada para povoar a Terra; ditou os Dez Mandamentos nas tábuas de Moisés para serem aprendidos e cumpridos pela humanidade. E depois mandou Jesus Cristo para dar exemplo de sacrifício aos seres humanos, ensinando-lhes obediência ao Pai supremo, a paz entre os povos, a negação às guerras e aos pecados capitais...

Para outras linhas religiosas somente Deus existe. Ainda esperam pela vinda do Salvador – quando serão desvendados o início, o meio e talvez o fim da Terra, os fingimentos dos homens e mulheres, suas bondades e maldades e a morte.
No cientificismo, dentre as vias da física clássica e moderna – quântica, ótica, molecular, até a muscular e outros bichos, o filão de ouro ficou por conta da física de Einstein, para quem o tempo é uma variável, dependendo de quem observa e marca tempos diferentes para a mesma coisa – chose de loque. Os cientistas (nem sempre loucos) apostam no Big Bang como a razão do feitio do Universo – a explosão de uma contração de massas e vai por aí.

Após tantas confusões, prefiro acreditar que Deus mandou para nossa Terra uma porção de naves cheias de homenzinhos amarelinhos extraterrestres, de cabelos em pé e olhinhos rasgados, que escreviam de trás pra frente em desenhos e hieróglifos. Noutras iguais, balaios de mulheres, todas cobertas de turbantes e burkas. E juntos, danaram-se a transar e fazer filhos como coelhos. Tirante a miscigenação, inventaram o papel, a roda, as armas, o rádio de pilha, um celular deste tamanhinho e se matam como bombas humanas por amor aos seus deuses ou imperadores ou governantes tirânicos.
E ainda se diz que o existencialismo é um humanismo.

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