quarta-feira, 29 de abril de 2009

Poema dos Loucos

Era meia noite, quando o sol brilhava no horizonte.
Um negro careca,com seus lindos cabelos louros, sentado num banco de madeira,feito de pedra, contemplava a beleza da natureza. Ao seu lado havia um cego que lia um jornal sem letras, enquanto olhava sua plantaçao de bacalhau. Bem na frente a sua retaguarda, voava a toda velocidade um grandioso jacaré, enquanto um volumoso elefante repousava à sombra de um pé-de-alface.
Um homem nu, mal vestido, segurando um ferro de borracha calado dizia: "prefiro morrer do que perder a vida". Ali perto, bem longe, havia um bosque onde as vacas pulavam de galho-em-galho, os pássaros pastavam alegremente, os elefantes rosas voavam. Existia um mudo que dizia: "a terra é uma esfera quadrada que gira parada em torno da lua e que navega num navio sem fundo, sobre as ondas de um poco sem águas". E tudo isso graças ao átomo de carbono, que fez a fotossintese dos verbos, que fez também a hibridizaçao dos logaritmos e a grande epidemia de malaria que atacou toda a tropa do barco de Cristovao Colombo no dia da descoberta do Brasil.

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